sexta-feira, dezembro 03, 2004

eu vinha no caminho pra cá pensando em um fetiche bem mais popular que é o dos uniformes. esse não é difícil de entender ou simpatizar, não? o que eu entendo disso é que se trata de colocarmos sexo onde ele não está, nãodeveria estar. o que, convenhamos, é um impulso vital e e rebelde. mais ou menos o mesmo do sexo feito em lugares públicos. mas há variações, há temas diferentes sobrepostos. as enfermeiras, por exemplo me parecem um tanto regressivo. no sentido de ser cuidado, de voltar a ser criança. ( e sexualidade regressiva no brasil daria um post gigantesco, parece permear todo nosso imaginário.) já a colegial é o contrário, é uma pedofilia teatralizada, é uma adulta travestida de criança. os uniformes militares e policiais andam fazendo bastante sucesso entre as mulheres, aparentemente. os amigos no exterior talvez não saibam, mas andou havendo um frenesi com bombeiros por aqui. na vida pública de celebridades, na novela... existe um componente de risco aí, eu suponho, de trasngressão, de ter tesão por quem você deveria temer ou ter respeito. mas enfim. no fundo estamos sempre fantasiados disso ou daquilo.

eu tenho uma bronca em geral com regressão, com adultos que se comportam como criança e nada vai tão longe nisso como os abes. o que são abes? adult babies. criaturas cuja fantasia é estar de fraldas, num berço (enorme, eu suponho) e ser cuidado por uma enfermeira. vou pular os detalhes, acho. aliás eu acho que vou passar mal ali no banheiro e já volto. ugh.

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