terça-feira, novembro 23, 2004

primeiro ela foge, foge como uma ninfa de um sátiro.
ontem, quando estou fumando na janela dizendo pra mim mesmo que desisto e xingando seu nome em várias línguas, o carro pára em frente a minha casa.

ela se joga no banco como se dissesse "não sei porque estou aqui" e eu olho da sacada. os dois brincamos, ela em não sair do carro e eu da sacada. mas rindo. certas coisas não precisam de palavras.

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