voltando do almoço, com um café na mão, a digestão por fazer e tempo livre: clico no botão do explorer quase sem pensar. há um milhão de blogs para ler. mas onde está o que quero?
e o que queremos em um blog? primeiro, eu acho que a existência deles prova uma coisa ótima: realmente gostamos muito de ler. não é uma arte perdida. mas o que queremos ler?
uma vida interessante narrada com humor e insight, seria uma boa definição. uma boa dose de voyeurismo. identificação. a sensação de pertencer a um clubinho.
no fundo não buscamos um blog como leitura: buscamos como buscamos pessoas. estamos perto de alguém quando o lemos. difícil imaginar um blog bem sucedido que não traga absolutamente nada da vida de quem o escreve.
pausa. uma coisa interessante que pensei enquanto fumava um cigarro na rua é que o blog se constrói todo dia. isso é uma coisa muito dele. não é como um livro, pronto, pelo qual você vá ser julgado ou em cujas costas você possa repousar. ninguém volta e lê seus posts de um mês atrás. para todos os efeitos, eles não existem mais. ninguém avalia o conjunto da obra. a menos claro que você pense que o conjunto da obra está lá, na cabeça dos seus leitores. um blog tem que se defender, se provar todo dia. como as pessoas, que buscamos.
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