quarta-feira, janeiro 26, 2005

já que o post abaixo rendeu comentários apocalípticos, vou compartilhar com os amigos um roteiro que me ocorreu ontem ( e que nunca vou desenhar, porque teria que ser um obsecado com maquinário, not my thing).

uma inteligência flutua pelo espaço. não-corpórea e sem percepção de antes ou depois. simplesmente vaga pelo espaço. chega a um planeta abandonado e pela primeira vez resolve se corporificar. funde-se ao planeta. funde metais e materiais do meio ambiente criando um "corpo". ali fica. em perfeito repouso. não há vida no planeta, nada para fazer, nenhum problema para resolver. um dia é como um século, um século é como um dia.

um dia um artefato alien cai no planeta. a inteligência cria ferramentas para analisar o artefato. conclui que foi criado por outra inteligência. grande momento. ela, que nunca tinha encontrado outra inteligência, resolve que é o passo lógico. cria mais ferramentas para analisar a origem do artefato. descobre que não é fruto de uma, mas de milhões, bilhões de inteligências. prepara alguns milhões de artefatos que possam ir ao encontro dessas inteligências. cada artefato desses vai ser independente, auto-replicante e conter toda a consciência da inteligência "mãe", por assim dizer. as naves-artefatos partem.

chegam à atmosfera da terra. se replicam em bilhões de artefatos, um para cada habitante da terra. cobrem toda a superfície do planeta. encobrem a luz do sol. descem para o contato. pânico absoluto na terra. caos social. governos mal-informados e bélicos lançam armas nucleares. o planeta é destruído.

a inteligência fica vastamente desapontada.

Nenhum comentário: