terça-feira, março 26, 2002

Noite replexa de conexões inesperadas. Falando com um amigo do passado por e-mail, interrompido por uma ex no telefone, que não entende que posso reconhecer hoje com clareza e tranquilidade o lugar dela no mundo. Não, ela me vê em alguma espécie de dívida histórica, que me forçaria a pegar um ônibus e ir até e lá e fazer sabe-se lá que juramentos que supostamente trariam equilíbrio, se não ao universo, pelo menos a nós dois. Ou recomeçaria um círculo vicioso e suspeito. Suspeito eu dessas possibilidades. Quero juras de entusiasmo ou estou satisfeito com uma admissão crítica de nossos papéis? Cartas para a coluna sentimental.

*Por uns 7 minutos, acho, ela me explica andando em círculos porque eu deveria ir até lá. Eu ando em círculos aqui também, ouvindo. Ponho músicas para ela e caminho até a cozinha. O motivo ou é muito óbvio ou totalmente incompreensível. O raciocínio oblíquo das mulheres.
Encerramos com um Ficamos Assim e nenhuma certeza. Porque os mortos não ficam mortos?

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