Uma coisa a qual eu me vejo voltando é esse Pop Magic, do Grant Morrisson. Tem algo que me interessa muito ali. Essa visão da magia não como um mumbojumbo espiritual, mas como uma percepção, compreensão e sabe-se lá, uma ação, sobre as forças que agem sobre nós. Forças também sem buhhh mágico. Pulsões, simples fatos, química... tudo isso com humor, sem cerimônia, sem pretender ser algo que não humano.
Num momento de ócio criativo comecei a traduzir o texto. O original é longo e está aqui , para quem se interessar.
Aqui sou eu que diz, não ele - você faz magia quando manda uma mensagem pelo celular e causa uma pequena mudança no mundo da pessoa que recebe. Quando você apresenta amigos. Quando você escolhe uma roupa para sair. É uma questão de sinais recebidos e sinais enviados. Modificações na realidade.
Mas enfim, aqui está o primeiro parágrafo do Pop Magic:
Pensando sobre Magia
Tudo que você precisa para começar a praticar magia é concentração, imaginação e a habilidade de rir de si mesmo e aprender dos seus erros. Algumas pessoas gostam de se vestir como egípcios ou monges para entrar no clima, outros usam máscaras de animais ou roupas de Barbarella. Mas o uso de parafernália ritual funciona só como uma ajuda à imaginação.
Qualquer coisa que você puder imaginar, qualquer coisa que você puder simbolizar, pode se transformar em realidade e produzir mudanças mágicas no seu ambiente.
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