segunda-feira, agosto 09, 2004

Hoje, passando pelo café Aquário, sorvedouro de almas e viveiro de formas de vida agonizantes, me perguntei se invejava aquelas criaturas que desistiram do amor e o trocaram por uma desesperança cordial, um cinismo tão afável.

Não sei a resposta, de verdade. Por um lado, é duro invejar a morte. Por outro, não sei se queria estar passando pelo redemoinho, por esse triturador da alma quando tiver 50, 60.

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