quinta-feira, agosto 19, 2004

Citando Deleuse de ouvido, A. me corrija se ler isso, um platô está sempre no meio, nem começo nem fim. É um zona de intensidade. O livro se chama Mil Platôs e a imagem por fim fez sentido para mim. A sensação de que cheguei a um platô pessoal, de superação de angústias afetivas e de uma nova tranquilidade. Quase fiz como uma tira para o improvisation, onde o peregrino chegava no topo da montanha, mas aí entendi que teriam que ser montanhas dentro de montanhas dentro de montanhas... e deixei pra lá.

É um platô, não é um pico.

Posso chegar a outros. Mas esse está bom por ora.
Vamos respirar um pouco.

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