terça-feira, julho 20, 2004

Alguns recém-chegados ao mundo dos quadrinhos não surpreendem. Que Tarantino, Robert Rodriguez ou Kevin Smith queiram escrever roteiros para quadrinhos faz todo o sentido, se você viu os filmes deles.  Mas autores de áreas tão distintas vem se materializando que o iludido já acha de novo que agora vai, agora o mundo descobriu que os quadrinhos existem, etc. Não vou nem entrar nessa ilusão.

Mas veja a lista de novos roteiristas e me diga se não é surpreendente -  John Cleese, ex-Monty Phyton (escrevendo o super-homem!); Courtney Love (fazendo mangá); Douglas Rushkoff, teórico da internet e dos novos meios, lançou uma história sobre adolescentes que frequentam uma rave que só existe nos seus sonhos (by the way, parece muito original, mas Cortázar já tinha feito em 62 - Modelo para Armar); Noam Chomski!!!! ( Esse ainda não sei o projeto, mas sei que.)... e segue. Wilbur deve ter mais exemplos.

Não é a salvação da lavoura, mas é interessante, no mínimo. Outras vozes, outros pensamentos. No mínimo são várias pedrinhas caindo no lago.

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