quinta-feira, fevereiro 22, 2007

borges dizia que o romance é o monstro impuro. não há como manter a intensidade, a clareza, a excelência que é aplicada em um conto, onde cada linha importa. ou há como, mas o pobre romancista não acabaria um livro em vida. lidando com isso, dia a dia. em uma história de 4 ou 5 páginas, há dois ou três quadrinhos que você gostaria de mudar. em um álbum, quando você passa da vigésima página, você começa a se desesperar pensando nessas imperfeições. (by the way, estou chegando à trigésima.)

mais um pensamento incompleto para minha coleção.

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