isso parece mais um assunto para maria, mas vá lá: passamos pelo embaço e embaraço do segundo encontro. aquele momento terrível em que não existem ainda rituais estabelecidos, terreno em comum, uma estética, uma ética, um passado mínimo.
o local não podia ser mais adverso também: uma faxina. nem minha nem dela. então ficamos os dois tropeçando um no outro a cada 5 minutos, meio sorrindo meio fazendo caretas enquanto carregávamos objetos de uma peça para outra.
fiz o que faço quando não sei o que fazer: cozinhei. saí do caminho dos que trabalhavam, me tranquei na cozinha e saía de lá de vez em quando com petiscos. ajudou um pouco. mas a noite foi longa.
depois fui para casa com ela sem saber muito bem se merecia, se ela achava que eu merecia, etc. não dormi nada. parti de manhã como um ladrão, sem saber de nada. as usual.
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