ainda sobre os vampiros, só para não fazer o outro post por demais longo - outra coisa que me toca ali é que os imortais lêem uns aos outros à distância e em silêncio. como nós podemos fazer. mas não fazemos. há uma dignidade nos encontros deles que vem disso. de aceitação da natureza alheia, do reconhecimento, de coisas que não precisam ser ditas.
isso me veio à mente por conta de um encontro na sexta, não com um vampiro, mas com nova bella. aliás, bela mesmo essa. fui acho que principalmente para descobrir se havia algo além desse véu de maya da beleza. mas aí está a questão. nós colocamos palavras demais entre nós. que impedem esse reconhecimento. não vou dizer que deveríamos ficar como telepatas nos olhando por uma noite, mas falar um pouco menos abriria espaço para um tipo de entendimento mais imediato, menos raso.
mas a bella estava inquieta, dobrava guardanapos de papel incessamente, sorria além da conta, falava mais do que precisava. saí de lá com o sorriso dela impresso como o do gato de alice, mas sem saber de nada além disso.
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