satolep revisitada
de volta à cidade da névoa, dos doces sutis, dos nobres decadentes e de uma forma de bichogrilismo resistente ao tempo, que ronda pelas esquinas. quando você menos espera, algum amigo de dez anos atrás dobra a esquina e reaparece com a mesma cara (e roupa) de dez anos atrás. o que pode ser confortante e preocupante ao mesmo tempo.
mas os silêncios são outros, o céu é mais largo, os mates duram mais. os livros se deixam ler de outra forma, o branco da página não parece o mesmo, há como que uma função sharpen no mundo. você está em outro lugar, isso é claro. se come muita carne, o pão é inacreditável, se sai muito tarde e as ruas te confortam um tanto quando você volta para casa. não é pouco.
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