A ausência aumenta, amplia, estiliza. Quando ainda estava expatriado de Pelotas fiz uma estória em quadrinhos sobre o legendário Grande Hotel, templo de fantasmas e ambições literárias. Tinha algo como um slogan ou subtítulo: cada um tem a Paris que merece.
Me vêm isso à cabeça agora, lendo o relato de um encontro de amigos na verdadeira Europa, a que fica do lado de lá do oceano. Amigos em Barcelona encontram a amiga que estava em Londres. Bebem juntos e eu aqui. Como comentava com Loulou, a cigana espanhola, me sinto como Traveler, o personagem de Rayuela que achava seu nome uma piada cruel, porque nunca tinha saído dos pagos. Não que não ame minha Europa particular aqui, essa cidade que nasceu da carne seca e se reinventou como uma pequena Paris. Mas Loulou mesma me dizia que Paris... well...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário