ah, a nostalgia gaúcha. ela vem quando menos se espera. uma notícia do festival de inverno de porto alegre - show de fito paez, filmes sobre cortazar, uma orquestra de tango moderna... em outra nota do mesmo suplemento cultural traiçoeiro que se inflitra em meu email, um show em homenagem à mítica do Bom Fim. o Bom Fim mítico. o sul mítico. onde o frio é glamouroso e não a infelicidade profunda da cama gelada e do chuveiro que nunca esquenta. não, nessas lembranças o frio não tem espirros nem fluidos nasais. é todo condição existencial e glamour. ha.
e ainda hoje jana reportou (para minha surpresa) que ainda falo bah.
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8 comentários:
lareira e vinho todas as noites
;)
Hmmpff.
voce tira um adolescente do sul, mas nunca o sul de um adolescente.
ahahahahahahahaha
e não adianta, a mim vc nunca convencerá de que cresceu.
só os adolescentes insistem de que passaram dessa fase ahahahahahahah
o bah nunca vai embora, o sotaque a gente perde, o tchê a gente esquece, mas o bah sempre volta quando a gente menos espera pra nos delatar, e em qualquer idioma...
Mano Odyr, aqui em Curitiba também bate aquela nostalgia violenta. Do Rio Grande e dos amigos. Flávio Costa.
Grande Flávio. Sinto falta do seu humor perverso também, bro.
ai, nao, porto alegre é deprimente. todo mundo usa bege ou cinza. quando está realmente inspirado, um blusao vermelho e uma jaqueta bege. e se acham muito cosmopolitas, mas esse é outro assunto. sei lá, hein. quer sul? pelotas é mais roots. e agora estou em bahía blanca, no sul da argentina, e nao sei o que fazer com a minha sulinidade, meridionalidade, etc. nó na cabeça, bonitinho, tô me sentindo embrulhada pra presente.
Uma coisa é verdade: Porto Alegre é muito pequeno. Ás vezes parece menor do que Pelotas.
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