antes que os quadrinhos começassem seu longo, longo caminho até alguma espécie de aceitação cultural, eles eram um território virgem, selvagem, sem regras, sem parâmetros, onde tudo valia e era difícil desenvolver critérios. nesse cenário se desenvolveu a arte estranha, primitiva e perturbadora de fletcher hanks. quadrinhos horrivelmente mal-desenhados, com roteiros bizarros, o tipo de coisa que parece vir direto do cérebro, sem nenhuma censura para o papel.
exatamente por tudo isso, o trabalho tem um charme, um mistério. o apelo do inconsciente bruto. um surrealista natural, digamos.
exatamente por tudo isso, o trabalho tem um charme, um mistério. o apelo do inconsciente bruto. um surrealista natural, digamos.
aqui, uma entrevista com o editor do livro que reúne o trabalho desse criador obscuro.
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