segunda-feira, março 12, 2007



antes que os quadrinhos começassem seu longo, longo caminho até alguma espécie de aceitação cultural, eles eram um território virgem, selvagem, sem regras, sem parâmetros, onde tudo valia e era difícil desenvolver critérios. nesse cenário se desenvolveu a arte estranha, primitiva e perturbadora de fletcher hanks. quadrinhos horrivelmente mal-desenhados, com roteiros bizarros, o tipo de coisa que parece vir direto do cérebro, sem nenhuma censura para o papel.

exatamente por tudo isso, o trabalho tem um charme, um mistério. o apelo do inconsciente bruto. um surrealista natural, digamos.
aqui, uma entrevista com o editor do livro que reúne o trabalho desse criador obscuro.

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