terça-feira, março 27, 2007
segunda-feira, março 26, 2007
auto-promoção desvairada:
- tem uma solitária tira nova do heitor. tá lá no flickr.
- a primeira notícia sobre copacabana. lá no universo hq
- tem uma solitária tira nova do heitor. tá lá no flickr.
- a primeira notícia sobre copacabana. lá no universo hq
segunda-feira, março 19, 2007
lendo (finalmente) martin amis. London Fields. bom, bom, bom. mas uma coisa me impressiona, vinda de outras fontes também: o ódio que circula na inglaterra. basicamente todo mundo odeia todo mundo. momus comentava muito ao voltar a londres: a sensação palpável de mal-estar nas ruas. ódio aos pakis, aos indianos, aos franceses, ao seu vizinho, ao cara bebendo no pub ao seu lado. quantidades inacreditáveis de álcool e drogas variadas, violência nas ruas, panic in the streets of london. se você pensa por um instante na américa, o país onde tudo parece estar errado e lembra que eles vêm da inglaterra, faz algum sentido: a inglaterra seria uma américa com um ódio mais antigo, sem o dinheiro e com tudo comprimido em 10% do espaço.
quarta-feira, março 14, 2007
odeio acordar cedo para vir trabalhar, mas adoro tomar café da manhã na rua.as padarias com seus balcões e você tomando seu suco ou gigantesca taça de café ao lado de estranhos, que saíram de camas diferentes da sua. uns cheiram bem, outros mal. escondido atrás do livro que vinha lendo no ônibus, vejo um pouco a tv que eles são. a balconista já me conhece e me diz o que comer. sensacional. sem falar que no rio, o misto quente tem mais ou menos uma polegada de altura de presunto e queijo. ah, e os sucos. as vezes finjo que sou saudável e aquele líquido me causa um estranhamento bárbaro, mas sinto que meu corpo agradece. abacaxi com hortelã, laranja com beterraba, essas coisas que os cariocas fazem. do meu lado, um sujeito de sunga se acha perfeitamente natural. logo ali a polícia prende alguém e os jornais nos dizem que o inferno chegou e que a civilização está desmoronando e que o tráfico e as milícias e o governador e a britney spears. é de manhã.
segunda-feira, março 12, 2007
antes que os quadrinhos começassem seu longo, longo caminho até alguma espécie de aceitação cultural, eles eram um território virgem, selvagem, sem regras, sem parâmetros, onde tudo valia e era difícil desenvolver critérios. nesse cenário se desenvolveu a arte estranha, primitiva e perturbadora de fletcher hanks. quadrinhos horrivelmente mal-desenhados, com roteiros bizarros, o tipo de coisa que parece vir direto do cérebro, sem nenhuma censura para o papel.
exatamente por tudo isso, o trabalho tem um charme, um mistério. o apelo do inconsciente bruto. um surrealista natural, digamos.
exatamente por tudo isso, o trabalho tem um charme, um mistério. o apelo do inconsciente bruto. um surrealista natural, digamos.
aqui, uma entrevista com o editor do livro que reúne o trabalho desse criador obscuro.
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