sobrevivendo a mais um carnaval. hoje de manhã a visão da minha rua era a de um daqueles filmes de apocalipse zumbi: not a soul. nem uma alma à vista. se bem que minha rua não é bem o caso. já nesse estado chamado trânsito. na casa de outrem, por assim dizer. ontem ou anteontem escrevi:
Não é uma palavra linda, exílio?
Eu ia dizer que o meu começou hoje, quando saí de uma casa que não é a minha e fui jantar em um restaurante odioso, com um livro, completamente alheio aos estranhos e à música ruim, mas então pensei: começa meu exílio, acaba, continua? Onde é casa? Último dia no emprego, objetos vendidos, outros encaixotados, uma data de partida se aproximando. Mas eu vivo em mim. Essa é minha casa. Vou estar sempre em casa e fora dela.
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