so, seriously, what I have I done with my free time? not much, I´ve gotta say.
a experiência já devia ter me ensinado, mas esses grande blocos de tempo subitamente disponiveis não são o melhor momento para deslanchar seu trabalho. acostumado a vender seu tempo por dinheiro há tantos anos, você se sente desorientado e desmotivado. basicamente eu li muitíssimo, tomei muitos banhos de banheira e vi uma quantidade obscena de filmes ruins.
ruim, claro, é incrivelmente relativo. os que achei bons podem parecer lixo cultural para outros. por exemplo b13 ou distrito13, o tipo de coisa que deve passar despercebido na locadora para o apreciador de filmes cabeça. a premissa: no futuro próximo, a situação nos subúrbios franceses é tão ruim que a frança cria um muro para separá-los da paris dos turistas. o filme tem num canto a discreta assinatura de luc besson como produtor, o que foi mais que suficiente pra mim. e que alegrias, folks. david belle estréia aqui e as coisas que ele faz.... ele vem a ser o criador do parkour, uma arte/esporte que é uma forma radical de uso do espaço, de deslocamento e de alegria para os olhos. algo como o que o demolidor fazia nos quadrinhos. meus olhos infantis riam sozinhos vendo david pulando, correndo e fazendo coisas maravilhosamente impossíveis.
na mesma categoria, vi ong bak, outra estréia, dessa vez do tailandês tony jaa, mais um aspirante ao cargo de bruce lee. apesar da feiúra inerente do muay thai, tony faz coisas muito ricas no espaço. e não embaraça nunca como ator. e o filme tem uma graça, uma autencidade local muito gratificante. tanto que escolhi tirar as legendas e ver o filme todo em tailandês. e entendi tudo. :)
como você vê, consumo cultural incrivelmente elevado. as usual.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário