pequenos crimes
então livros de novo. ainda que eles não sejam toda a vida e alguns poderiam dizer que eles são o contrário da vida. mas eles são um pedacinho dela. ou uma chance de viver outras vidas. o final de semana me arrastou a lugares barulhentos e infernais, mas no domingo desliguei o telefone e reli as estórias de tom ripley, reunidas num volume. a expressão prazer culpado se encaixa tão bem aqui, porque tom é tão amoral que uno se siente cúmplice dele ouvindo suas estórias e não consegue deixar de imaginar pequenos crimes. parece tão fácil para ele. ele ultrapassa delicadamente os limites da lei. não mais do que o necessário, não sem um certo senso de estilo, entre um bom vinho e uma tarde agradável em sua maison na frança. às vezes simplesmente para quebrar o tédio. e a realidade parece alterada. você sai dali sorrindo e com idéias pérfidas na cabeça.
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