sexta-feira, dezembro 15, 2006
segunda-feira, dezembro 11, 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
sábado, dezembro 02, 2006
uma garota que não se importava que sua saia levantasse com o vento. e pernas de camponesa, quase violentas. vi daqui, digitando essas inutilidades. porque são, não? oscar niemeyer, do alto dos seus 90 e tantos anos, foi entrevistado recentemente pela milionésima vez e llhe perguntaram: Mestre, qual é a coisa mais importante do mundo? e ele respondeu, na lata: a mulher, sem dúvida nenhuma.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
where´s my mind? perguntavam os pixies.
sinto que a minha está retornando, aos poucos. ainda desconfiada de que vai de fato poder ir para qualquer direção, depois de um ano tão produtivo, mas tão em linha reta. o primeiro bom sinal é talvez que cansei de ler bobagem. quando estava trabalhando insanamente, era só o q ue conseguia ler. e dê-lhe james bond, nero wolfe, romances policiais, de terror... nesses primeiros dias de férias li the supremacy bourne e me dei conta de que estava cansado de que me distraíssem de mim mesmo. sabe quando, 600 páginas depois, você se dá conta de que nenhuma idéia nova cruzou seu cérebro? scary.
a primeira leitura significativa de volta está sendo everything is illuminated, de jonathan safran foer, que é tudo que o hype prometia e mais. ao contrário dos pocket books habituais, onde 100 páginas não faziam diferença, cada parágrafo me encanta, me faz rir insanamente e na linha seguinte volta, como uma serpente, com coisas novas que não estavam antes em meu cérebro. como todo grande livro, não é exatamente um livro. é uma caixa de maravilhas, uma loja do oriente com cimitarras, caixas de música, esqueletos dançantes e cobras ensinadas. Jonathan safran foer é demoniacamente talentoso.
ah sim, e voltei a desenhar. em uma noite fiz uma meia dúzia de aguadas que me lembraram que estou vivo. o tempo está determinado que eu não tenha chance de ir à praia, mas também há de acontecer em breve. e mais postais virão. por enquanto, c´est tout.
sinto que a minha está retornando, aos poucos. ainda desconfiada de que vai de fato poder ir para qualquer direção, depois de um ano tão produtivo, mas tão em linha reta. o primeiro bom sinal é talvez que cansei de ler bobagem. quando estava trabalhando insanamente, era só o q ue conseguia ler. e dê-lhe james bond, nero wolfe, romances policiais, de terror... nesses primeiros dias de férias li the supremacy bourne e me dei conta de que estava cansado de que me distraíssem de mim mesmo. sabe quando, 600 páginas depois, você se dá conta de que nenhuma idéia nova cruzou seu cérebro? scary.
a primeira leitura significativa de volta está sendo everything is illuminated, de jonathan safran foer, que é tudo que o hype prometia e mais. ao contrário dos pocket books habituais, onde 100 páginas não faziam diferença, cada parágrafo me encanta, me faz rir insanamente e na linha seguinte volta, como uma serpente, com coisas novas que não estavam antes em meu cérebro. como todo grande livro, não é exatamente um livro. é uma caixa de maravilhas, uma loja do oriente com cimitarras, caixas de música, esqueletos dançantes e cobras ensinadas. Jonathan safran foer é demoniacamente talentoso.
ah sim, e voltei a desenhar. em uma noite fiz uma meia dúzia de aguadas que me lembraram que estou vivo. o tempo está determinado que eu não tenha chance de ir à praia, mas também há de acontecer em breve. e mais postais virão. por enquanto, c´est tout.
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