sexta-feira, julho 26, 2002

cozinhar pôe as coisas em perspectiva.
quando se está tentando acertar a dose exata de sal em um molho, o resto fica em seu lugar. e espera.
dia com um tempero especial, aliás. pungente. de longas cartas confessionais e insights sutis.

terça-feira, julho 09, 2002

Le café c´est fini.
Sorry. We ran out of coffee.
Lo siento, no tenemos más café.
Estamos sem café.

segunda-feira, julho 08, 2002

Mais velho e melhor

Robert Crumb, mostrando de novo o que o tempo faz com um artista talentoso que ama seu ofício: veja essa pequena pérola - a partir de uma música infantil. Uma lição de mestre.

domingo, julho 07, 2002

Sunday blues

O domingo me encontra querendo coisas que não sei o nome e me lança em uma expedição perdida – até o cinema para ver Star Wars, como se fosse possível resgatar o maravilhamento infanto-juvenil da primeira vez com sabres de luz e de um passeio pelo espaço. Um tanto piedosamente, não consigo ingresso. Ou melhor dizendo, desanimo vendo aquela fila obscena.
Mais sem rumo ainda, vago um tanto pela noite e substituo qualquer filme pelo conforto de comprar livros e comer. O Próximo Amor, de Ives Simon, me faz companhia junto com uma cerveja escura e algumas tapas. E levo para casa Vitor Assis Brasil tocando Jobim. Nem tudo está perdido.

quarta-feira, julho 03, 2002

Você sabe, não consigo parar de ouvir esse concerto da tori amos. horses é a nova favorita. para começar o dia de trabalho. café, cigarros e tori amos. hmm, life is good.

segunda-feira, julho 01, 2002

and then

Por uma questão de equilíbrio, um comentário quase oposto ao post abaixo surgiu a seguir. Por uma questão de ordem, foi colocado no quase abandonado still life.
a brave new world
Nem tudo é mau no admirável mundo novo. Você pode fazer como eu fazia ontem tarde da noite e ver-e-ouvir Tori Amos em um concerto maravilhosamente soturno e íntimo. Está aqui . Minha favorita é Hey Jupiter, em que ela erra a música, pára, fala com os técnicos (comenta que o jantar dela está esperando...). Que um documento assim não-polido esteja em um site de uma grande companhia, de graça, dá uma idéia pálida de um dos futuros possíveis da internet - um centro infinito de lazer, cultura, pesquisa, imersão... se a também infinita ganância não ficar no caminho, claro.


E é um mundo de links. No site de Jorge, uma referência ao site taperouge me levou a conhecer o destino de gaak, o robot rebelde, que empreendeu uma tentativa de fuga de um laboratório de pesquisas sobre inteligência artificial. Wow. Desnecessário dizer que essa notícia encheu minha mente nerd de maravilhamento e logo estava fuçando no curriculum do criador de gaak, Noel sharkly e meu cérebro fazia sinapses como louco.

Para quem tem pelo menos um mínimo de sangue nerd, trechos como esse são de tirar o sono:

"The robots can 'breed' or evolve by uploading their electronic genes to a remote computer. The Darwinian principle of survival of the fittest will apply as only robots which survive to maturity a given length of time - will be allowed to re-enter their 'genes' into the breeding pool.

Each robot has a set of artificial genes that are used to construct its neural network controller the brains of the machine. When two robots breed, each offspring receives half of the genes from one parent and half from the other (randomly selected) and there is a small amount of mutation."

wow.