quarta-feira, agosto 29, 2007

uma versão muito curta e precariamente escrita (no trabalho) sobre uma questão que mereceria ser corretamente perguntada (e respondida)

matéria na época, na isto é (só falta a veja), capa do mais para uma história em quadrinhos, matérias na cult, na bravo, na língua portuguesa.. aquele boom famoso que aconteceu nos estados unidos está em franco progresso aqui. as matéria sempre iguais, claro "uau, não é que esse negócio de quadrinhos não é só para criança?" tudo bem, foi assim nos estados unidos também e veja onde eles estão chegando. o que me pergunto é:


que lugar é esse, dos quadrinhos? quem vai subir no pódio? não, quem vai nos fazer merecer o palco? quem tem algo a dizer? quem, dentre vocês, como diz essa construção tão clássica, quem dentre nós. e se o boom acontecer e não tivermos nada para mostrar? a câmera chega, as luzes se acendem e no foco está o quê?


não consigo parar de pensar em que fiasco monumental seria se enfim, enfim se criassem as condições ideais para um mercado de quadrinhos adultos no brasil e... simplesmente não tivéssemos quadrinhos adultos de qualidade para preencher esse mercado.


pense assim: quem são nossos autores? autores. não desenhistas talentosos de aluguel ou contadores competentes de histórias. autores. alguém com uma visão de mundo, um estilo, capazes de criar um universo.

mutarelli, claro. guazzelli, sem dúvida. laerte (mas ele tem uma certa relutância em vestir a camisa.uma questão de temperamento, cansaço e outras coisas, como mostra a entrevista dele hoje na folha.) angeli. (se ele continuasse a partir do que fez na piauí, se aquilo fosse um recomeço para ele, não um evento isolado).

o que temos até agora? dois autores e meio?


existe toda uma lógica, evidente. você olha liniers, na argentina. e você lembra que eles lêem cortazar no colégio. você olha neil gaiman, allan moore e grant morrison e lembra que eles são ingleses. o que nossa história nos preparou, senão para fazer piada (de nós mesmos, geralmente)?


isso é um esboço muito precário de uma idéia. érico e nasi certamente podiam somar, multiplicar, expandir. feel free, folks. estou resmungando em voz alta.

quinta-feira, agosto 23, 2007

segunda-feira, agosto 20, 2007

é inverno no rio. fomos à praia, tomamos sol, tomamos banho.

esse mundo estranho.

segunda-feira, agosto 13, 2007

escrevendo para giorgio, articulo a confissão: hoje, o sol me faz feliz. há 10 anos atrás eu jamais admitiria isso. mas é simples, tão simples. o rio te ensina a viver em sua pele. estar lá, sólido, sob o sol. o homem primitivo que ainda somos.

sexta-feira, agosto 10, 2007

previously in 24... bip bip bip. assim começa o inferno de jack bauer. e tenho assistido demais a essas coisa. depois tenho pesadelos incríveis, onde fujo de torturas alucinantes e vilões sem rosto. o ministério da saúde adverte, you know. eu e jana ainda não demos de verdade aquele passo rumo a viver o Rio de verdade. mas hoje de manhã, com um dia glorioso lá fora, nos pareceu meio absurdo estar com as cortinas fechadas, vendo 24h. há um mundo lá fora. sol, calor e o mar um verde absurdo. ainda vamos achar maneiras de nos entender com ele. o mundo, não o jack.

previously, in my life... nosso herói luta desesperadamente com seu cronograma e sua procastinação. e está mais ou menos na metade de seu álbum. brutal, folks. mas mantenham-se conectados. o relógio corre e esperamos sucesso até o final da temporada. ou algo assim. bip bip.