segunda-feira, janeiro 31, 2005

então. amanhã, no final do expediente, esse blog e seu criador entram em férias. iuupi. de volta ali pelo fim de fevereiro.

como o bom tvjunkie que sou, vou usar a metáfora das séries e considerar esse um fim de temporada. voltaremos em breve. mas não esquecemos nosso cast, os atores e atrizes que tornaram isso possível e divertido. esperamos renovar nossos contratos para a próxima temporada e adicionar mais personagens ao nosso circo. como episódio especial de fim de temporada, preparei uma apresentação do cast. yep. vão todos enfim se ver. enjoy.

(evidente que vão haver lacunas, ausências, esquecimentos, pelos quais a direção desde já se desculpa. também tentamos privilegiar os habitués, os frequentadores hardcore.
love. )
hey, wilbur, essa é pra você. o bom e velho masa está mostrando no site dele lutas entre deficientes físicos japoneses. wow. divertido, uh?

(nota do editor: essa recomendação é válida só para o wilbur. não, não recomendo a mais ninguém.)

sexta-feira, janeiro 28, 2005

os leitores contribuem com mais tecnologia assustadora. nesse caso, o fim do jornalismo. e da privacidade. e de mais meia dúzia de coisas.

duas versões: uma com som e imagens (vale a pena, cria um puta clima. são 8 minutos.)

ou só em texto aqui.

link descoberto pela grande melissa castellano. tks, dear.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

mais tecnologia assustadora: um software capaz de prever "cientificamente" se uma música vai fazer sucesso ou não. parece ridículo? well, os executivos de gravadora não acham. aparentemente ele já está sendo vastamente usado e previu com exatidão sucessos como o de norah jones. o artigo é interessante e mostra quais artistas já usaram o programa e como ele funciona. leia aqui enquanto eu arranco meus cabelos.

quarta-feira, janeiro 26, 2005

então. vc quer saber se o novo disco da avril lavigne vai ofender os princípios morais de seus filhos? oferecer um mau exemplo? desviá-lo do caminho do senhor? seus problemas se terminaram-se!! pluggedin é uma revista cool, hip and up-to-date que traz reviews de cds, filmes, jogos e dá uma firme classificação moral para cada um deles, de acordo com critérios cristãos.

os exemplos devem ser muitos para quem resolver se divertir explorando. eu achei ótimo que mesmo coisas insossas como o cd de hillaty duff, traz advertências como " While not morally off-base, several songs overflow with teen angst, bitter about relational headaches. ?Someone?s Watching Over Me? isn?t as spiritual as it sounds. Rather, it tells fans to follow the internal compass of their hearts, unwise according to Jeremiah 17:9."

o que me diverte aqui é que seguir o compasso interno do seu coração não é boa idéia para so cristãos americanos. hmmm.

as categorias analisadas em um filme são ótimas: crude or profane language, drug and alcohol content (por exemplo, em elektra, eles comentam que ela toma uma taça de vinho. wow.) sexual content (elektra aparece de biquini)...

com relação a brifget jones: Bridget Jones 2 is full of British and American profanity and vulgarity. The names of Christ, God and the Lord are taken in vain several times. There are more than two-dozen uses of the f-word, once in conjunction with God?s ?bloody? name.

ou: Bridget has a serious addiction to cigarettes, and she smokes throughout the film despite several pledges to quit (her resolutions never last more than a few minutes). Other characters also do their part to cloud the air. Champagne and chardonnay flow freely, and Bridget is rarely seen without a glass in her hand.

precious.
já que o post abaixo rendeu comentários apocalípticos, vou compartilhar com os amigos um roteiro que me ocorreu ontem ( e que nunca vou desenhar, porque teria que ser um obsecado com maquinário, not my thing).

uma inteligência flutua pelo espaço. não-corpórea e sem percepção de antes ou depois. simplesmente vaga pelo espaço. chega a um planeta abandonado e pela primeira vez resolve se corporificar. funde-se ao planeta. funde metais e materiais do meio ambiente criando um "corpo". ali fica. em perfeito repouso. não há vida no planeta, nada para fazer, nenhum problema para resolver. um dia é como um século, um século é como um dia.

um dia um artefato alien cai no planeta. a inteligência cria ferramentas para analisar o artefato. conclui que foi criado por outra inteligência. grande momento. ela, que nunca tinha encontrado outra inteligência, resolve que é o passo lógico. cria mais ferramentas para analisar a origem do artefato. descobre que não é fruto de uma, mas de milhões, bilhões de inteligências. prepara alguns milhões de artefatos que possam ir ao encontro dessas inteligências. cada artefato desses vai ser independente, auto-replicante e conter toda a consciência da inteligência "mãe", por assim dizer. as naves-artefatos partem.

chegam à atmosfera da terra. se replicam em bilhões de artefatos, um para cada habitante da terra. cobrem toda a superfície do planeta. encobrem a luz do sol. descem para o contato. pânico absoluto na terra. caos social. governos mal-informados e bélicos lançam armas nucleares. o planeta é destruído.

a inteligência fica vastamente desapontada.

terça-feira, janeiro 25, 2005

esse blog, normalmente tão hedonista e humanista hoje se pôe ____________(escolha o ista de sua preferência que indique alguma preocupação social.

artigo muito interessante na carta capital pergunta o seguinte: qual das visões de futuro deve triunfar de fato, a de 1984 ou a de admirável mundo novo? uma sociedade controlada por observação constante, com guerras como entretenimento e fator motivacional ou uma sociedade controlada de nascença, com escolhas genéticas, smart drugs e eliminação das diferenças?

a resposta em si é relativamente óbvia: uma mistura das duas. mas o argumento se desenvolve e é interessante. para quem quiser ir adiante, a matéria é baseada no trabalho de uma varda burstyn e certamente um googgle rápido pode oferecer complementações no assunto. vou ficar só em um detalhe, a palavra apavorante da semana: neuromarketing. ou seja: uso de tomografias, ressonâncias magnéticas e todo o novo conhecimento do cérebro para que empresas como coca-cola (grande investidora do projeto) possam saber exatamente como o ser humano toma decisões. e influenciá-las.

se isso não lhe dá um arrepio na espinha, não sei o que dizer.

segunda-feira, janeiro 24, 2005

dudu me prestou um serviço hoje, contando no seu blog o nome do compositor da música que abre Closer, o filme novo de Mike Nichols. chama-se damien rice and boy, is he good. a música, do tipo kill me now, funciona absurdamente na tela e fora dela. você pode ver e ouvir num vídeo muy rico aqui.

numa piada paralela, o nome do álbum é O. :)

(ah, sim, em relação à enquete abaixo, apesar do filme ser adulto, muito bom e ter natalie portman em estágios vários de undressing, não contém nenhuma cena de sexo.)
but fear not, faithful readers: um minuto depois me ocorreu uma justificativa razoável e um link mental interessante: afinal, o tema aqui é sexo, assunto absolutamente vital.

sexo e cinema nem sempre se juntam bem. aliás. um crítico da bravo, começando o ano, disse o que ele esperava dos cineastas para 2005: mais sexo.

e é verdade. qual é o último filme que realmente, mas realmente teve algum sex appeal consistente? porque a questão é: vamos ao cinema porque somos todos vouyers. quando o cineasta faz seu dever de casa, mesmo a visão do protagonista descascando uma laranja pode ser prazerosa. (não é tão difícil assim: imagine a citada kate blanchett, bem fotografada, acordando de manhã, com aimee mann tocando no fundo (para agradar gabi) em uma casa na beira do mar. pronto, um minuto de descascar uma laranja pode ser ótimo.)

agora imaginem o mesmo esmero aplicado a uma cena de sexo. e no entanto...

cartas à redação para quem lembrar de cenas de sexo no cinema em 2004 que valeram a pena.
para quem também apreciava a maldade e a finesse de belle de jour, dois avisos: ela está (brevemente) de volta, ainda que sem nenhum post substancial e o livro está enfim nas ruas. fala-se de um filme. assim sem pensar muito eu colocaria como finalistas no meu casting: kate blanchett, kristin scott thomas... enfim. uma bela esguia e com brains on. at least I hope so. (just please let it not be julia roberts.)

realmente um post da maior importância e um motivo legítimo para se perder o sono.

incrível. deve ser a segunda-feira. nem os jornais tem assunto.

quinta-feira, janeiro 20, 2005

eu venho enchendo o saco dos amigos com momus faz tempo, aparentemente com nenhum resultado. a página dele não é exatamente amigável em termos de conteúdo e você tem que estar bem sesteado, como diz um amigo meu, para ler aquelas reflexões todas.

curiosamente, eu nunca tinha ouvido a música dele. eu esqueço que ele é músico. mas ele é, e tem um monte de álbuns lançados e comprados por 20 pessoas, calculo. nenhum julgamento de valor nisso, só que o trabalho não é exatamente pop. eu diria que tem semelhança com beck, no gosto pelo folk e nas duzentas referências misturadas. música medieval, pop japonês... por aí afora. enfim. estou digitando isso ouvindo old friend, new flame, que tem uma letra cínica e perversa com trombetas medievais. me gusta. ainda não explorei muito o resto, mas o point is: montes de músicas dele para baixar, for free aqui. enjoy, explore.

quarta-feira, janeiro 19, 2005

momus gets a office.

and boy, it´s a beautiful one.
mas eu tenho, de fato, tanto mais a dizer sobre wolfe. uma das coisas que faz a graça da série é como o tempo não passa.

claro, isso é um fator já anotado por vários críticos quanto a nossa relação com tiras de jornal, por exemplo. hagar vai ter sempre a mesma barriga e a mesma idade. charlie brown vai ser sempre charlie brown. se bem que, numa nota paralela, existem aqueles dois textos maravilhosos, que não conheço o autor (alguém conhece?), que são as cartas de calvin, adulto e junkie, para susie. de partir o coração. but I digress.

como disse, o primeiro livro sai em 34. o último em 75. o mundo virou de cabeça pra baixo duas vezes pelo menos nesse tempo. mas nada mudou na mansão de wolfe. fritz o cozinheiro, continua lá, preparando omeletes de cogumelo perfeitas para o café da manhã; archie continua atrás das mulheres mas de nenhuma em particular; wolfe, well, continua wolfe.

mas há sutilezas. o último que li era dos anos 60. e nero wolfe resove um caso ligado aos direitos civis e problemas raciais americanos. são pequenas, minúsculas inclusões do mundo exterior nesse microcosmos imutável e reconfortante.

chega-se a um ponto e é surreal, que você (bom, eu) sabe os horários de wolfe de cor.
interessados? não é uma vida ruim. wolfe acorda às 8. café no quarto com uma cópia do times. (archie come na cozinha, com a outra cópia). às 9, chova, faça sol, neve ou revolução, ele está com as orquídeas e com theodore, o jardineiro, no andar de cima da casa. até as 11. incomunicável. a ser interrompido em casos absolutamente extremos.

das 11 ao meio dia ele olha o correio. discute algum assunto necessário com archie. olhando para o relógio. a menos que a casa tenha sido invadida por índios selvagens (não aconteceu ainda) fritz vai ter o almoço pronto ao meio dia. talvez seja supérfluo dizer que fritz é um artista. os cardápios me trazem praticamente lágrimas. negócios são expressamente proibidos durante as refeições. wolfe discute livros, ciência, automação (ele odeia praticamente quase todas as máquinas) and so on.

café é servido no escritório. o cérebro está disponível das 2 às 4. mais duas horas com as orquídeas. de volta ás 6. depois disso wolfe não tem um horário muito rígido. mas se pudesse escolher ele passaria todo o tempo lendo. trabalho é um mal necessário, que lhe impede de ler e deve ser disposto tão rápido quanto possível.

preciso dizer o quanto eu invejo wolfe?

mas hey, ele é um gênio e eu não. :)
confound it, archie!

esse é o xingamento favorito de nero wolfe, o detetive gênio, obeso, agorafóbico, misógino, glutão, amante das orquídeas e dos livros. já falei dele aqui antes, me parece. mas as paixões só crescem. ou dizendo melhor, as paixões morrem, mas acho que nero wolfe é um relacionamento que vou ter pra vida. já decidi como um dos meus planos de longo prazo conseguir todos os livros dele. são 73, mind you. mas é como um gigantesco e maravilhoso álbum de figurinhas, que se vai juntando ao longo de uma existência.

(claro, se eu fosse comprar em português e se estivessem todos disponíveis não seria lá grande projeto, mas comprando como eu compro, em sebos e no original, é quase como a coleção de orquídeas de nero.)

o primeiro comprei no escuro, sem ter idéia. love at first sight. é terrivelmente bem escrito, diabolicamente engraçado e envergonhadamente terno. estou no sétimo ou oitavo e acho que já me sinto autorizado a dizer que rex stout, o criador da série, nunca escreveu uma página ruim.

rex stout é, em si, uma figura rara. filho de quakers, criado na zona rural, foi reconhecido como gênio matemático muito cedo. tentou várias profissões, mas ali pelo 30, se entendo bem a biografia dele, criou um sistema bancário que foi aplicado em 400 cidades americanas e o tornou bem, digamos, rico. então ali pelos anos 20 ele fez o que todo autor americano que se prezava faria: foi pra paris, escrever ficção "séria". a biografia oficial diz que esses primeiros três livros foram recebidos com críticas favoráveis, o que não quer dizer muito, quase nada. (mas muito me interssaria ler esses primeiros.)

mas em 1934 estréia o primeiro romance de nero wolfe e o resto, como diz o clichê, é história. daí até os anos 70 saíram os tais 72 livros. um foi achado depois da morte dele. dá quase dois por ano. um absurdo.

nero wolfe nunca sai de casa. nunca. como ele resolve os casos? além de sua mente privilegiada, ele tem archie goodwin, o legman, o homem que conhece as ruas, as mulheres, os policiais e faz todo o trabalho sujo. e é nosso narrador. tudo se ouve pela voz dele, que é uma mistura maravilhosa de cinismo, humor seco e uma admiração velada por wolfe, porque como ele mesmo diz, "afinal ele é um gênio e eu não."

já me estendi além do bom senso e da paciência dos amigos. que posso dizer mais? nero wolfe is the man.

sexta-feira, janeiro 14, 2005

ou inglês português:

you´re a fucking moron vira Você é um moron do caralho. que vira You moron of caralho is one que vira Você moron do caralho é um.

:)
diversão de sexta feira: brincando com o babel fish.

para comentar em russo no blog de gabi, escrevi

ah, the frozen beauty of the snow fields..,

que o babel me jurou que era ahah, ????? ??????? ???????? opf ???? ??????. retraduzindo do russo para o inglês tivemos
ahah, frozen opf beauty of the field of snow. reretraduzindo de volta , chegamos
a ahah, it is which they froze beauty opf of the field of snow. oh boy.
livre associação de idéias então por hoy, que é sexta feira e os parafusos estão soltos, há um ar, uma brisa. uno já pode sentir as comidas do fim de semana, o gosto da cerveja em pleno expediente. e muito trabalho, que a história nova está fluindo lentamente. um draminha mudo com aquele personagem que vive em estações fantasmagóricas de trem e odeia viajar.

peixe, só o peixe pode nos salvar nesse verão insano. hoje fiz a coisa certa. fui ao mercado, comprei filés e azeitonas mui ricas, comi de pé na cozinha, o peixe mínimo, na manteiga, com um limãozinho por cima. meu gato, comendo a parte dele, no céu dos gatos.

curioso que é verão em todos os livros que estou lendo. soma à sensação de irrealidade desses dias em que se está demais ou de menos no corpo, summer, bloody summer.

quinta-feira, janeiro 13, 2005

hmmm, porque eu linkei aqui essa imagem? pra acordar quem estiver com sono, talvez? pra baixar o nível do debate? ou subir?

quarta-feira, janeiro 12, 2005

aliás, na matéria da edição que traz o CD, a wired faz uma matéria muito elogiosa ao brasil em termos de propriedade intelectual nesses tempos digitais. inclui um perfil do que deve ser para eles uma figura muito exótica: nosso ministro-músico. como eles descrevem aqui:

Gil is no more typical a pop star than he is a politician. Sixty-two years old, he wears shoulder-length dreadlocks and is apt to show up at his ministerial offices dressed in the simple white linens that identify him as a follower of the Afro-Brazilian religion candomblé. Slouching in and out of the elegant Barcelona chairs that furnish his office, taking the occasional sip from a cup of pinkish herbal tea, he looks - and talks - less like an elder statesman than like the posthippie, multiculturalist, Taoist intellectual he is.

claro, lendo a matéria nos ocorre pensar que eles elogiam nossa tranquilidade em ceder direitos com um olho no tesouro. que nossa música esteja tão disponível como a amazônia, de onde eles estão tirando espécies vegetais e remédios naturais livremente há algum tempo.
enfim. tire suas conclusões, se lhe interessar. aqui.
utilidade pública: a revista wired lançou um CD com músicas para serem remixadas, numa espécie de concurso mundial. vai de gilberto gil a beastie boys, com umas coisas bem interessantes no meio. para nós, seres não-mixantes, sobra a diversão de downloadar tudo. está tudo disponível aqui.

segunda-feira, janeiro 10, 2005

visões do japão: se você lê o momus, você vê que ele enxerga o país ou o povo como sendo incrivelmente atencioso, criativo, inteligente, atento ao corpo, atento à coletividade, etc etc. basicamente o futuro ou como o futuro devia ser.

se você lê o marxy, os japoneses são entediantes, frios, sem conteúdo, burocratas, etc, etc.

por via das dúvidas, eu leio os dois. e meu novo herói das massas, masa, que acredita que o futuro é FUCK, que deveria haver mais FUCK and so on and on. :)

somei mais dois hoje: sushicam, um blog com reportagens fotográficas não tão hilárias quanto as de masa e japanguide, um taanto óbvio, mas bom para procurar o básico.

isso, claro, se você tem algo perto do grau de fascinação que eu, como está evidente, tenho com o país.
você nunca sabe como as pessoas vão reagir. eu achei que o masamania era sensacional, a coisa mais engraçada do mundo ( e um tanto tocante, de uma maneira), mas aparentemente caiu no vazio. ninguém achou nada do masa. vai saber. vai ver sou eu que sou obsecado com o japão.

sexta-feira, janeiro 07, 2005

pronto, wilbur, fique feliz:

a pedido do meu editor, os leitores do jornal de domingo vão ler isso.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

man, this masa cracks me up.

um outro site também do japão é o TOKYO DAMAGE REPORT, escrito por um americano morando em tóquio que se descreve assim:

hi, I´m an american jerk.

hmm, ok, mas o melhor mesmo é a descrição que masa faz dele. impagável.

He is American, but live in Japan. and He report lots of interesting thing about Japan from foregin eye. His report is really interesting for us, Jap also. I recomend you to check his site. and not only his site, he also interesting man.

When I got to Punk rock live, there is strange foreiner in audience.

When music start, he start to take a photo. what a strange foreginer !

Yes, he is American jark, Mr.Steven

he keep taking photo

Suddenly singer dive into audience. Mr.Steven startle

And he start to takeing photo again ! What's a fucking jark ! and you can see his interesting photos in his web site !

He also konw about punk rock well. check his site.

passei a tarde ontem no japão e foi bom.

confesso uma fascinação invencível pelo país dos mangás, das prostitutas colegiais, dos robôs que dançam rap, dos samurais e rituais do chá. meu passeio foi por várias avenidas, mas as principais foram essas aqui, caso o país também lhe interesse:

neomarxisme

site de um buddie do momus, que mora no japão. reflexões, debates e perplexidades muitas sobre o país. se você entrar nos comments, periga se perder pra sempre. ele e momus fazem duelos samurais de teor estruturalista ou sei lá eu que linha de pensamento é essa, mas o nível é lá nas estrelas.

masamania

esse é mais singelo, exótico e simpático. blog dum jovem japonês, que num inglês hilário nos conta algumas das bizarrices do país. tem a revolta adolescente, mas tem uma visão também simpática das coisas. se você clicar nas fotos, você vê uma série delas, desenvolvendo o assunto. vale a pena ver o homeless japonês, vestido num terninho decadente e levando um pacote de espadas de brinquedo enquanto cata comida.

o motto do site já dá o tom:
Japanese culture report by MasaManiA with fucking photo & poor English you never seen at boring CNN, Time or major sophisticated jurnalism.
?????????????????????????????????I don't know what is good, bad, right or wrong, but I certainly know there is the truth ! and I also know it must be FUCK ! I'm not moralist. but wana be mania of the truth. MasaManiA means that. this is my philosophy.

Como você vai descobrir frequentando o site, FUCK também é um motto para o jovem masa. pra mim também, masa man. está lá, escrito na mensagem de abertura do meu celular: FUCK OFF. é um mundo pequeno.

quarta-feira, janeiro 05, 2005

assim que wilbur ficou revoltado com meu silêncio sobre eisner. nem um comentário, nada.

bueno. talvez eu seja mesmo um quadrinista ingrato. me entristeceu mais a morte da susan sontag no outro dia, ainda que também não tenha comentado. sou um quadrinista que lê poucos quadrinhos. os mestres (pra mim) são poucos. também, honestamente, não consigo me abalar muito com a morte dos heróis. lembro de genet, ouvi pelo rádio, lamentei.

eisner é um mestre, incontestavelmente, uma influência e uma importância para o meio enorme. como criador e como divulgador. mas eu, honestamente, paro ali no spirit. ali ele estava à frente de todos, ali o desenho brilhava como nunca, ali tudo funcionava. diagramação inovadora, aberturas impactantes, humor único, um milhão de qualidades. mas todas as outras graphic novels que se seguiram e conquistaram o público passam meio ao largo de mim. o desenho não me parece ter envelhecido bem, há um ar datado em tudo, um excesso de sentimentalismo da idade avançada... enfim. mas respeito, principalmente o impulso criador que não esmoreceu nunca. aos 85 o velhinho estava ainda ali, na prancheta. tinha acabado de lançar mais um álbum.


wilbur diz lá em sua coluna que, de todas os autores que ele encontrou, só Eisner fez ele tremer a perna. são coisas de cada um, personalíssimas.

para mim seria kirby. the king.

segunda-feira, janeiro 03, 2005

uma experiência alucinógena da noite de reveillon: um cavalo pastando na frente da minha casa. sério. não, eu não tinha consumido drogas alucinógenas (ainda). o cavalo pastava tranquilamente, sem nenhum sinal de dono, carroça, cavaleiro, etc. ele tinha a companhia de um cachorro de rua, que claramente o guiava. o cachorro o acompanhava até um canto onde os paralepípedos permitiam alguma grama, esperava que ele comesse, o acompanhava até o próximo. chegaram e partiram juntos. e eu fiquei absolutamente sem saber o que pensar.
sobrevivemos todos a mais um reveillon. o meu foi bem. na sexta comprei comida, bebida, drogas, livros e vinis. me tranquei em casa e disse: só saio ano que vem. e assim foi. desliguei o telefone das 11 e meia até quase uma (para desencorajar aqueles telefonemas bem-intencionados, mas infelizes, you know, cheios de carinho e clichês).

depois saí, encontrei quem devia, saímos, rodamos por casas e festas (augusto e dani foram gracious hosts), foi tudo muito bem.

e vocês?